Um país de contrastes. 13 anos de “idade” (após a independência de Portugal, que se deu somente em 1975, uma lastimável guerra civil; a pacificação só veio em 2002; só aí o país entrou na vida normal).
Nestes poucos anos, um desenvolvimento extraordinário. E enormes desafios ainda a vencer. Nosso trabalho aqui tem sido o de mostrar a necessidade de o país sair da petróleo-dependência e da condição de mero exportador de matéria prima e importador de tudo o que é manufaturado. Para se ter uma idéia, Angola (como todo país “braçal” – como é, em boa medida, também o Brasil) precisa enviar para fora 20 barris de petróleo (a meros 50 dólares), para comprar um IPAD (1.000 dólares). Situação ainda mais incômoda que a do Brasil, que é também muito dependente das commodities, mas pelo menos tem uma economia um pouquinho mais diversificada.
O povo angolano, por sua resiliência e potencial empreendedor, tem tudo para dar a volta por cima. Basta que sejam feitas as coisas certas. E é este o caminho que estamos aqui tentando mostrar, participando do II Congresso Internacional da Ordem dos Engenheiros, do Seminário Internacional de Gestão de Negócios e Oportunidades e do Programa de Capacitação de Gestores Educacionais, promovido pela ANEP – Associação Nacional das Escolas Particulares de Angola. Enquanto passamos um pouco da nossa experiência, aprendemos muito com este povo tão amigo e hospitaleiro. AGOSTO/2015